quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Luislândia do Início de Jacú Até os Dias Atuais



A HISTÓRIA DE LUISLÂNDIA 1980-1995

            Com a chegada de um senhor chamado Luís Nanarô e sua família em 1918 comprou as suas terras dando início ao povoado.       
            O povoado foi batizado de Jacu devido a decida de grandes números de pássaros com esse nome a beira do córrego, que ganhou esse nome.
            Nesta época, ajudavam a povoar o lugar o Sr. Serneão dos Santos e família o Sr. Luiz catingueiro e família, Antônio de Nega e sua família, Teodoro Capitão e sua família, Claudino Ramos e sua família, Leandro Ramos e sua família, sendo estes os primeiros habitantes do povoado.
FESTIVIDADES e DEVOÇÃO          
 
           Como o Sr. Luiz Nanarô e sua esposa D.Camila, eram devotos de Santo Antônio, e festejavam ao Santo os dias 13 de junho todos os anos, em sua fazenda, onde reunia muita gente,  seus agregados, amigos, vizinhos,etc. 
            E com a chegada de muita gente que queriam fixar na residência nesta localidade, o Sr. Luiz doou o terreno para instalação do povoado, tendo como padroeiro, doou o terreno para identificar a primeira igreja, que foi construída de areia, adobe e  tijolo  de bóveo, estrume de boi e calçada de pedras...
            Com o nome de “Jacu” para Santo Antônio que passou a ser o padroeiro da cidade. Nos dias de festa do padroeiro, havia muita animação com sanfona, pandeiro, triângulo, cantaria serenatas e animado forró.
            Construíram barracas de bagaço de cana, onde se vendia de tudo, e o dinheiro que conseguiam era destinado a reforma e necessidades da igreja.
            Vinha para esta festa bastante turista, onde formavam Micareme (tipo de carnaval).
            As danças típicas da época eram o carneiro (homem dança em volta da mulher), sussa (tipo de sapateado), caninha-verde (as pessoas dançam em círculos), são Gonçalo, engenho novo, Tamanduá, onde todos participavam com alegria, sem bagunças ou brigas.
            As bebidas alcoólicas da época eram a caipirinha (pinga, limão, rapadura e bicarbonato) licores, moreninha entre outros.

TRAJES ÉPICOS
 
            O vestuário da época enquanto os homens vestiam camisas de algodão, que as mulheres mesmo teciam, calças de suspensórios de merca no “trançado”, adoravam usar facão, revolver para se enfeitar ou mostrar autoridade, as mulheres, usavam pano na cabeça, camisas (que eram vestidas em baixo das roupas) blusa de algodão e saia longa, todas as roupas eram compridas, ambos calçavam precatas (chinelos feitos de couro de boi). O primeiro  padre a celebrar missa no povoado foi Manoel Calado.
            Para a festa o Sr. Semeão dos Santos é que fabricava os respectivos foguetes, que dava mais alegria no acontecimento.
            Na época as casas de moradia eram feitas de adobe enchimento, o teto era de capim barba de bode.
            Possuía iluminação a mostrar dentro do povoado, que tinha horários para ser desligado. Nas casas usavam candeias com azeite de óleo de Mamona.
            Não existiam médicos, e sim, um que denominava-se curador, que tratava das doenças surgidas com raízes e plantas medicinais.
            Não havia meios de comunicação, e quem quisesse informar algo só era feito á cavalo, e demorava muitos dias para se chegar. Havia próximo a cidade o telegrama, mas era muito caro só mesmo para aqueles mais favorecidos.
            O transporte era somente á cavalo, carro de boi, boiadas que eram tocadas com berrantes (chifre de bois).
            Não existia comercio, apenas uma loja que vendia de tudo, do Sr. Januário e um açougue do Sr. Joaquim Gancho, os bois vinham para o matadouro tocado a pé. O couro do boi tinha mil e uma utilidades eles eram colocados para secar e servia para esticar nas camas que era tipo vara e também as tiras eram utilizadas para fazer camas chamadas “catres” e dela também era feito as precatas e o alforje pra carregar mantimentos.
            A agricultura era de subsistência, pois o que produzia era para o próprio sustento, como fava, arroz e café pilado, catava mamonas ( para fazer azeite), cana (para fazer rapadura e cachaça). Não se comprava quase nada, exceto sal. Criavam porcos, faziam engenhos de pau e carro de boi.
            O sabão para a higiene era feito em casa com pião, coco, tinguir, soda, de cuada e cinza.
            Aqueles que eram menos favorecidos não usavam fósforos e sim boques (algodão, aço e pedra).
            A água utilizada era pego em potes e em cabaças no córrego.
            A comida típica era angu, engrossado com galinha, beiju de goma, brevidade (espécie de bolo de goma com rapadura), feijoada entre outras guloseimas.
            A linguagem usada naquela época era totalmente pobre, caipira: pra-mode mode que, mode aquilo, inhá....
            No decorrer que as coisas foram progredindo como boas casas estavam sendo construídas, o aumento do comércio (lojas e bares) até a construção de um posto de saúde.
            Os moradores enviavam os seus filhos para estudar em outras cidades em Montes Claros, Belo Horizonte dentre outras.
            Muitas pessoas compartilhavam do mesmo sonho, como o caso do Sr. Luiz Xavier e o Padre Luiz. Protagonista que marcavam para sempre toda a história do município com suas vidas e seus nomes. E assim com a dedicação e garra as pessoas trabalharam para a emancipação e a pequena cidade estava se desenvolvendo cada vez mais. E no dia 22/12/1995 ocorreu  a sonhada emancipação de LUISLÂNDIA.


Luislândia, Minas Gerais
A Origem

          A origem do município tem suas raízes na fazenda Jacu, assim denominada devido a grande quantidade de aves de igual nome que vinham em busca de alimentos ás margens do córrego desta localidade. Aos poucos surgiu um pequeno povoado através da doação de terras efetuadas pelo Sr. Luiz Nanarô e Dona Camila, o crescimento do lugarejo foi favorecido. Outras pessoas que colaboraram para o desenvolvimento do povoado foram o Sr. Luís Xavier e o Padre Luís, personalidades marcantes na história de nosso município. O nome Luislândia surgiu para homenagear estes grandes benfeitores.

Em 30 de dezembro de 1962, o povoado de Luislândia passou a ser distrito da cidade de Brasília de Minas e no dia 21 de dezembro de 1995 foi emancipado conforme a lei 12.030 e desmembrado do Município de Brasília de Minas passando a ser município de Luislândia.

Localização


O município de Luislândia/MG situa-se ao Norte do Estado de Minas Gerais e é parte importante da área mineira de Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).  Foi realizado dentro da bacia hidrográfica do alto médio são Francisco.
            Possui extensão territorial de 425 Km² e 747 metros de altitude ao nível do mar. Possui 24 pequenas comunidades rurais que são: Cercado, Gameleira, Barra, Olhos D’água, Almas Caraíbas, São Matias, Saco da Luiza, Sussuarana I, Sussuarana II, Bamburral, Tamanduá, Água Nova, Cedro, Vargem Grande, São Pedro, Campos Gerais, Barbosa, Curral, Novo, Bom Jesus, Ilha, Lagoas e Morrinhos.

Política
Prefeitos da Cidade:
1996-2000 Assis Ribeiro de Matos (TITO)
2001-2004 Assis Ribeiro de Matos (TITO)
2004-2007 Clarismundo Ferreira da Paixão (CLARO)
2008-2012 Sinésio Botelho
2013-2017 Juvenal Alves dos Santos

Dados econômicos


A principal atividade econômica do município é a agropecuária de subsistência que conta com o apoio da EMATER. Na pecuária conta com o rebanho bovino de 15.000 cabeças e alguns criadores de suínos e aves. Na agricultura as principais culturas são as de milho, feijão, mandioca e cana de açúcar, algumas com produção inexpressivas, apenas para o consumo doméstico. Na agroindústria destaca-se a produção de Cachaça, rapadura e mandioca. Existe ainda o extrativismo vegetal de lenha, sementes e frutas nativas.


No município de Luislândia existem 7 escolas municipais, sendo uma na sede da cidade, a escola Padre Fabiano que tem 180 alunos e onde funciona a noite o EJA jovens e adultos com 25 alunos.
Olavo Bilac – 102 alunos
Maria Proença- 37 alunos
João Gomes- 26 alunos
Manoel Gonçalves Passos- 30 alunos
Júlia Mulata-35 alunos
Tiradentes- 85 alunos
Creche Anjo da Guarda- 82 alunos
Escola Estadual Teófilo Pires- 950 alunos
Escola Estadual São Judas Tadeu- 385 alunos. 


A saúde bucal é referência na região

A qualidade da saúde bucal no município de Luislândia é um fator de grande importância para a prefeitura e Secretaria de Saúde. Isso é evidente nas ações nas ações, obras e projetos implementados nesses dois anos de Administração Municipal. Em entrevista, a coordenadora de Saúde Bucal do município Siléia de Souza Oliveira, falou com satisfação do trabalho realizado pela equipe odontológica com total apoio da Prefeitura. Siléia disse que o sucesso dos serviços prestados à população, é graças às campanhas de prevenção contra doenças bucais em escolas, associações comunitárias e nas unidades de PSFs com palestras educativas, evidenciação da placa bacteriana, escovação supervisionada, aplicação do flúor gel trimestralmente, atenção ao adulto, idoso e gestante, distribuição de escovas e creme dental para todos os 1.500 alunos atendidos/mês.
São três equipes de saúde bucal responsáveis pela diminuição do índice de dentes cariados, perdidos e obturados nos alunos e demais usuários atendidos.
 

Um comentário:

  1. me adiciona como escritor aqui o email matheuseuodeiofunk@gmail.com e aproposito ''voz de luislandia'' antes de criar uma conta fake n siga ''blog do sinesio'' mesmo q seja privado

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